terça-feira, 30 de outubro de 2007

Fé em Deus, DJ!

Já dizia Cidinho e Doca: “Paraparaparapara pá pá” (barulhos similares ao que ouvimos nas ruas da nossa querida cidade). Rio de Janeiro, cidade sitiada. Brasil, país das mulheres e da prostituição. Pelo menos foi essa a imagem que foi importada pelo filme americano – mais doido – que eu vi: “Turistas”. Na época, começo desse ano (é, eu só fui ver agora... que que tem?) foi um filme bem comentado, tanto pela crítica brasileira, quanto a americana. O filme mostra uma visão totalmente deturpada do que é o Brasil. A história do filme é simples: alguns turistas vêm para o país e acabam sendo vítimas de uma quadrilha de órgãos. Antes do desfecho do filme, escutamos frases como “Eu amo o Brasil”, enquanto se esbaldam em bebidas. Nos Estados Unidos, a frase de apelo do filme é: “Num país onde vale tudo, qualquer coisa pode acontecer” (????) Um dos personagens assume que veio para cá por causa das mulheres “fáceis”. Confesso que é um filme bem estranho. O único ponto positivo são as praias e os lugares LINDOS que são mostrados no filme. Dizer, ou insinuar que no Brasil só existem prostitutas é mesma coisa que dizer que todos os americanos são prepotentes iguais ao BUSH (o que não é verdade) e que todos moradores da Jamaica se amarram em fumar aquela ervinha verde chamada maconha. Por falar em maconha, outra comparação injusta foi a feita por muitas pessoas depois que o filme “Tropa de elite” entrou em cartaz nos cinemas (ou até antes... eu assumo que vi a piratona). Os estudantes foram desmoralizados, assim como a polícia convencional. Como em todo local, existem exceções. SIM! Nem todos os policiais são corruptos e nem todos adolescentes usam drogas! Sabe, me sinto injustiçada pela parte daqueles que não cedem as pressões das novas formas de se tornar o que você não é... e viajar! “uuuuuuuhulll.. que onda...”. SEM PRECONCEITO! Por isso DEUS deu uma vida pra cada um. Com todos os pesares, TROPA foi o melhor filme brasileiro que eu já vi. Quem não viu ainda, veja! É a reprodução parcial do que acontece na nossa sociedade. O único jeito de sobreviver? Tenho que plagiar meus amigos funkeiros Cidinho e Doca... só “FÉ EM DEUS”, meu irmão!

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